O índio Geovane Rodrigues de Souza, 35 anos, residente na Aldeia Catarina Paraguaçu, na região da Água Vermelha, Município de Pau Brasil, foi gravemente ferido com três disparos de arma de fogo na noite de sábado (26), por volta das 20:30, quando se encontrava na porta da sua residencia. Dois dos disparos acertaram o joelho esquerdo e, acima da rótula, um terceiro tiro atingiu o abdômen. Após ser atingido o índio foi socorrido e encontra-se internado em um dos leitos do Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães em Itabuna. Na Aldeia indígena, ninguém fala sobre o assunto e o caso continua sob o mais absoluto sigilo no Município. A tentativa de homicídio é um grande quebra cabeça e um mistério a ser desvendado pelas autoridades policiais. Uma fonte confiável informou á nossa reportagem que a tentativa de assassinato contra o indígena ocorreu dentro da própria Aldeia e pode está ligada a conflitos internos de membros da própria etnia pela posse de lotes dentro das reserva. A área onde Geovane foi ferido é antiga e reside no local há exatos 13 anos. Várias outras famílias também moram naquelas cercanias. A tentativa de homicídio abre novas discussões sobre a segurança indígena na região de Pau Brasil.
No dia que o índio sofreu o atentado ele teria ido para a roça colher o cacau com seu padrinho, um índio identificado apenas pelo pré-nome Nelson. A vítima estava na porta da sua residencia na noite do crime quando foi alvejada.
As informações dão conta que o índio não corre mais risco de morte. Cabe agora uma investigação diante da tentativa de assassinato. O autor dos disparos continua foragido.
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