Presidente da Frente Nacional de Prefeitos, o petista João Coser, quer mais apoio dos estados e do governo federal para resolver a questão do lixo.
Defensor do meio ambiente, o prefeito de Vitória – ES, João Coser, comemora a lei dos resíduos sólidos, “Fantástica a ideia de debater, porque depois de séculos nós temos ai uma lei de resíduos sólidos, então o Brasil começa a se preocupar efetivamente com a questão ambiental”. No entanto, a carga teria ficado muito pesada para os prefeitos, “A obrigação ficou muito nos municípios, então, nós precisamos de tempo e precisamos de recursos também, tanto do ente estadual e federal. Estamos sim comprometidos com a ideia e comprometidos com a tese. Então o nosso objetivo é sempre levar o prefeito a adotar esse tema, como também o tema é importante para a cidade”.
Educação
Para que o lixo seja de fato levado a reciclagem, é preciso a separação direta pelos cidadãos, como sugere João Coser “Nós estamos discutindo as dificuldades da aplicação da lei no curto prazo, mas estamos ao mesmo tempo convencidos que é obrigação nossa de serem os primeiros defensores dessa ideia. Coleta seletiva, destino mais correto do lixo e educação da população, porque infelizmente muita vezes você tem um carro que passa todo dia recolhendo o lixo e as pessoas ainda fazem ponto viciado de lixo e jogam entulho na rua. Então o grande trabalho é na mudança da consciência das pessoas enquanto nós não fizermos isso as outras questões são detalhes”.
Na entrevista concedida nesta segunda-feira (17) em Foz do Iguaçu – PR, no encontro dos prefeitos, João Coser também falou sobre royalties e verbas para a saúde. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
Royalties
“No Espírito Santo nós estamos construindo e buscando a construção de um consenso. No Rio está um pouco mais duro porque têm uma dependência maior, mas nosso governador e nossa bancada federal está toda envolvida numa negociação. Compreendemos que os outros ganham pouco, nós precisamos abrir mão de partes do que nós recebemos hoje, então nós do Espírito Santo estamos conscientes de que uma negociação é melhor do que o veto, e estamos de fato numa posição de negociar”.
fonte:*pt.org.br
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