Conjuntura
1- Mais uma vez, o capitalismo vive uma grande crise mundial. Assim como em 2008/2009, são os EUA e os países europeus que vivem o drama de protagonizar o centro dos acontecimentos. Apesar dos seus desdobramentos, inclusive o impacto no Brasil, ainda precisarem de uma análise mais profunda, é inegável que a sua origem está associada ao ideário neoliberal e seus cânones programáticos: redução do papel do Estado, corte de direitos sociais, desregulamentação da economia e privatização de serviços essenciais.
2- A consequência da crise é o aumento das desigualdades, do desemprego e da exclusão social. As políticas adotadas para enfrentá-la pelos países mais afetados, no entanto, não dialogam com a sua superação, e sim com o seu aprofundamento. Os cortes de gastos públicos para salvar os bancos incidem diretamente sobre as parcelas mais pobres da população, gerando um quadro de instabilidade e convulsão social. Protestos recentes na Grécia, Espanha e, principalmente, os últimos acontecimentos da Inglaterra, onde um verdadeiro “motim dos excluídos do consumo” gerou uma onda de saques e enfrentamentos com a polícia demonstram o descontentamento da população com os governos e, ao mesmo tempo, uma crítica a falta de uma agenda alternativa a ser apresentada pelos partidos políticos de esquerda.
fonte:*Blog da Dilma
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