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O Brasil diante da crise econômica mundial, por Paulo Teixeira


Como era de se esperar, o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, dia 21 de setembro último, em Nova York, obteve grande repercussão. Essa repercussão não decorre de nenhum “tour de force” retórico ou da boa vontade de quem quer que seja. Ela é fruto natural da autoridade do Brasil no cenário internacional, construída nos últimos nove anos, diante de um mundo que volta a lidar com uma crise econômica severa.
Consciente de suas altas responsabilidades perante o Brasil e a comunidade internacional, a presidenta Dilma Roussef subiu à tribuna da ONU para realçar o papel da mulher no mundo contemporâneo e para clamar pela ampliação destes direitos, condição imprescindível para que as sociedades sejam mais equilibradas, mais pacíficas e mais felizes.
Ela esteve lá também para lembrar que a superação da crise econômica só será alcançada pelo esforço de diferentes e numerosas nações e que, portanto, a guerra cambial, que consiste na subvalorização de suas moedas, por parte dos Estados Unidos e da China, é uma das formas do protecionismo e está longe de ser uma solução para os problemas da economia mundial. A presidenta também assinalou que o arrocho fiscal não é um método para se enfrentar uma recessão.
Dilma Roussef ressaltou que a atual estrutura de poder na ONU está vencida, reflete uma correlação de forças pretérita, datada dos fins da Segunda Guerra Mundial. Essa estrutura exclui, do Conselho de Segurança da ONU, continentes inteiros, como a América Latina e a África, e mantém uma exclusão obsoleta de países tão importantes como a Alemanha, Japão e Índia. Precisa, portanto, ser reformada.
Ela reafirmou a candidatura do Brasil a uma vaga permanente no Conselho de Segurança, lembrando nossas tradições de paz, um histórico de 140 anos sem conflitos com vizinhos, nossa contribuição para a manutenção da paz no Haiti e em outras partes do mundo. Salientou também que nosso continente é uma zona livre de armas nucleares, que nossa renúncia às armas nucleares está consagrada em nossa Constituição e fez um apelo em favor do desarmamento nuclear global.
fonte:*pt.org.br

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