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Em fórum empresarial na China, Dilma mostra vantagens de investir no Brasil

A presidente Dilma Rousseff mostrou nesta
sexta-feira as vantagens de investir no Brasil em seu discurso no Fórum de
Boao, tido como o "Davos asiático", no último dia de sua primeira
viagem oficial à China.
Dilma explicou que o Brasil necessita de
investimentos no setor de infraestrutura, para a modernização de suas redes de
distribuição e de seus aeroportos, e no setor energético, com a construção de
refinarias e gasodutos.
Além disso, o país também procura ampliar
os investimentos em ciência, tecnologia e informação.
O Brasil está em "um momento de
expansão e excelentes oportunidades de investimento", disse Dilma em seu
discurso no plenário do fórum, diante do chefe do governo espanhol, José Luis
Rodríguez Zapatero, e dos presidentes de China, Hu Jintao; Rússia, Dmitri
Medvedev, e África do Sul, Jacob Zuma, entre outros.
Dilma ofereceu um país "com democracia
e estabilidade política, comprometido com os direitos humanos e com a
sustentabilidade do meio ambiente".
"O Brasil reconhece a importância das
economias asiáticas", disse a presidente, mostrando-se "propício a
todas as iniciativas de desenvolver intercâmbios" e melhorar as relações
entre Ásia e América Latina, "as duas regiões do mundo que mais
crescem".
Dilma disse que o mundo atravessa um
momento de "transformações profundas", onde "a Ásia é um polo
emergente e a América Latina é um ator econômico relevante".
A líder brasileira também defendeu "o
controle da inflação e a estabilidade fiscal, porque isto é fundamental para a
recuperação da economia mundial".
Dilma acrescentou que nos últimos anos a
ampliação da proteção social resultou em um maior desenvolvimento econômico no
Brasil, com programas de universalização dos serviços públicos e com o aumento
das possibilidades de trabalho, o que também levou ao aumento de receita.
A presidente conclui nesta sexta-feira uma
visita oficial de cinco dias à China, onde presidiu junto com seu colega
chinês, Hu Jintao, a assinatura de 22 acordos para impulsionar a associação
estratégica entre os dois países.
Dilma também se reuniu com o
primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e com o presidente da Assembleia Nacional
Popular, Wu Bangguo; além de ter participado da cúpula de líderes dos Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na reunião, realizada na quinta-feira,
o grupo insistiu na necessidade de reformar a ONU e seu Conselho de Segurança,
onde estão presentes as cinco nações este ano.
Após participar do Fórum de Boao, Dilma
seguirá para a cidade de Xian, no norte da China, onde visitará um centro de
pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia ZTE.

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